Por Clara Pimentel
Eu poderia começar falando do quão maravilhoso foi o bazar que aconteceu na Tentamen, no dia 7, promovido pelo pessoal do Coletivo Catraia. Poderia afirmar que estava ansiosa a dias para assistir o desempenho das bandas, escutar a Dj Claudinha e garimpar algumas peças no bazar.
Poderia ...
Mas um ímpeto de sinceridade me faz confessar que a causa primordial de minha presença no evento foi para conferir o desempenho da banda nova, recém vinculada ao Coletivo Catraia, Frida Kahlo. Em sua apresentação anterior, que aconteceu no espaço da Toca do Lobo, não tive a oportunidade de comparecer, mas pude ouvir os comentários efusivos sobre o seu bom desempenho.
Cheguei na Tentamen sentindo-me uma groupie. Meus olhos buscavam atentos a presença de algum dos membros da banda e eu me sentia eufórica como se fizesse parte dela.
Com os olhos vivos, rodei pelo salão. Observei a admirável organização do evento, as roupas, o livro que eu tanto quero valendo 20,00 reais, os rostos sorridentes das meninas que coordenavam as vendas, os mesmos rostos de sempre; felizes e alvoroçados. Até que por volta das 19:00 finalmente Frida Kahlo subiu ao palco, pondo fim a minha espera ansiosa e a minha dança louca em zigue-zague no salão.
Com um ótimo repertório, que incluiu além de suas composições próprias (as músicas quebra-cabeça, homem da casa e desenho de um rascunho), também músicas de Erasmo Carlos; Roberto Carlos e Mutantes, a banda roubou os olhares dos presentes no evento e arrancou freqüentes gritos e aplausos do pequeno ‘fã-clube’que se encontrava bem próximo do palco. Sim, eu também estava entre os gritos e aplausos.
Os sucessivos problemas técnicos durante a sua apresentação não ofuscaram o talento da banda e a graça estonteante da voz doce e firme da vocalista de cabelos roxos, Rebeca.
Ao fim do show o semblante da banda em geral era de insatisfação e eu cheguei a ouvir os resmungos de que podiam ter se saído muito melhor. Bem, Frida, se o próximo show for melhor que esse eu verei estrelinhas.
Enquanto os integrantes da banda Frida Kahlo resmungavam; reclamando de seu desempenho, nós lhes roubamos alguns minutinhos para fazermos uma breve entrevista.
Cigarro: Há quanto tempo vocês estão juntos com essa formação?
Frida: Há 7 meses.
Cigarro: Quais são as referências para composição do estilo da banda?
Frida: De maneira geral nossas influências são de bandas e cantores dos anos 60, 70 e 80. Eu (Rebeca, a vocalista) sou muito influenciada pelos artistas da Bossa Nova e pelo Elvis, ao qual sou muito fã; Marquinhos, o guitarrista, tem influências dos cantores da Jovem Guarda; Alexandre, o baixista, tem influências mais atuais das bandas Indies; e Wladimir, o baterista, diz-se o mais eclético, mas seus maiores ídolos são os das bandas de rock’n roll mais clássicas. E no que diz respeito a moda, os meninos são mais ligados do que eu.
Cigarro: Recentemente vocês se vincularam ao Coletivo Catraia, o que mudou desde então?
Frida: O Catraia dá muita força com a divulgação da banda e nos dá também o espaço para o ensaio. Estar vinculado ao Catraia nos deu um grande impulso, uma maior visibilidade.
Cigarro: Vocês gravaram recentemente as três músicas que são de autoria da banda. O Catraia tem algum envolvimento na gravação das músicas?
Frida: Não, a gravação das músicas foi totalmente independente, a banda arcou com a despesa.
Cigarro: Qual a principal dificuldade de uma banda que está começando agora?
Frida: Definitivamente o público pequeno o que influencia diretamente nas oportunidades, nos convites. Mas o Catraia ajuda bastante com respeito a isso, há sempre a organização de algum evento.
Poderia ...
Mas um ímpeto de sinceridade me faz confessar que a causa primordial de minha presença no evento foi para conferir o desempenho da banda nova, recém vinculada ao Coletivo Catraia, Frida Kahlo. Em sua apresentação anterior, que aconteceu no espaço da Toca do Lobo, não tive a oportunidade de comparecer, mas pude ouvir os comentários efusivos sobre o seu bom desempenho.
Cheguei na Tentamen sentindo-me uma groupie. Meus olhos buscavam atentos a presença de algum dos membros da banda e eu me sentia eufórica como se fizesse parte dela.
Com os olhos vivos, rodei pelo salão. Observei a admirável organização do evento, as roupas, o livro que eu tanto quero valendo 20,00 reais, os rostos sorridentes das meninas que coordenavam as vendas, os mesmos rostos de sempre; felizes e alvoroçados. Até que por volta das 19:00 finalmente Frida Kahlo subiu ao palco, pondo fim a minha espera ansiosa e a minha dança louca em zigue-zague no salão.
Com um ótimo repertório, que incluiu além de suas composições próprias (as músicas quebra-cabeça, homem da casa e desenho de um rascunho), também músicas de Erasmo Carlos; Roberto Carlos e Mutantes, a banda roubou os olhares dos presentes no evento e arrancou freqüentes gritos e aplausos do pequeno ‘fã-clube’que se encontrava bem próximo do palco. Sim, eu também estava entre os gritos e aplausos.
Os sucessivos problemas técnicos durante a sua apresentação não ofuscaram o talento da banda e a graça estonteante da voz doce e firme da vocalista de cabelos roxos, Rebeca.
Ao fim do show o semblante da banda em geral era de insatisfação e eu cheguei a ouvir os resmungos de que podiam ter se saído muito melhor. Bem, Frida, se o próximo show for melhor que esse eu verei estrelinhas.
Enquanto os integrantes da banda Frida Kahlo resmungavam; reclamando de seu desempenho, nós lhes roubamos alguns minutinhos para fazermos uma breve entrevista.
Cigarro: Há quanto tempo vocês estão juntos com essa formação?
Frida: Há 7 meses.
Cigarro: Quais são as referências para composição do estilo da banda?
Frida: De maneira geral nossas influências são de bandas e cantores dos anos 60, 70 e 80. Eu (Rebeca, a vocalista) sou muito influenciada pelos artistas da Bossa Nova e pelo Elvis, ao qual sou muito fã; Marquinhos, o guitarrista, tem influências dos cantores da Jovem Guarda; Alexandre, o baixista, tem influências mais atuais das bandas Indies; e Wladimir, o baterista, diz-se o mais eclético, mas seus maiores ídolos são os das bandas de rock’n roll mais clássicas. E no que diz respeito a moda, os meninos são mais ligados do que eu.
Cigarro: Recentemente vocês se vincularam ao Coletivo Catraia, o que mudou desde então?
Frida: O Catraia dá muita força com a divulgação da banda e nos dá também o espaço para o ensaio. Estar vinculado ao Catraia nos deu um grande impulso, uma maior visibilidade.
Cigarro: Vocês gravaram recentemente as três músicas que são de autoria da banda. O Catraia tem algum envolvimento na gravação das músicas?
Frida: Não, a gravação das músicas foi totalmente independente, a banda arcou com a despesa.
Cigarro: Qual a principal dificuldade de uma banda que está começando agora?
Frida: Definitivamente o público pequeno o que influencia diretamente nas oportunidades, nos convites. Mas o Catraia ajuda bastante com respeito a isso, há sempre a organização de algum evento.
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